quinta-feira, 30 de julho de 2009

Dica de cinema para esse fim de semana


Inimigos Públicos é o novo filme do diretor Michael Mann, que tem no elenco nada menos que Johnny Depp e Christian Bale.
Johnny Depp está muito bem (como sempre) no papel de John Dillinger, um ladrão de banco dos EUA da década de 30.
Já Christian Bale está no papel de "caçador", interpretando o agente do FBI Melvin Purvis.
Assim como em Fogo Contra Fogo, Michael Mann faz um embate entre o bem e o mal com dois personagens carismáticos (e também usando dois grandes atores. Em Fogo Contra Fogo o duelo é DeNiro x Pacino. Só isso) e esses personagens se cruzam durante vários momentos do filme e ambos se respeitam, como quem respeita um grande adversário. Além disso, acho que poucos diretores sabem filmar um bom tiroteio como o Michael Mann.
Se eu estivesse escrevendo no Notícias Populares, eu diria:
"Tiros, explosões, sangue e persiguição. Filmaço"
Pode ir assistir sem medo.
Inimigos Públicos: Nota 8



quinta-feira, 23 de julho de 2009

Revolutionary Road


        Nesse fim de semana assisti o filme "Foi Apenas um Sonho" do Sam Mendes (mesmo diretor de Beleza Americana). Eu acho realmente demais como o Sam Mendes tem uma facilidade para abordar o tema da vida medíocre da classe mérdia dos EUA (ou de qualquer lugar do mundo. Não é difícil reconhecer ou se identificar com o que está acontecendo no filme) como ele fez em Beleza Americana e agora com o Revolutionary Road (Que é um título bem melhor. Porra, "Foi Apenas um Sonho" meio que conta o final do filme, hein?)
        O filme conta a história de um casal, protagonizado pelos Titaniqueiros Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, que apararentemente são pessoas "diferenciadas", que conseguem reconhecer a mediocridade da sociedade americana e se vêem diferente disso. Ela é atriz, e ele é um cara que não sabe muito bem o que quer da vida e no qual ela acredita ter um grande potencial.
        Em um corte abrupto, o diretor leva a história do encontro do casal diretamente para a vida de casado, já com filhos e vivendo a vida que eles temiam. Ele trabalhando em um emprego de escritório, ela em casa com os filhos e tudo isso cercado em um mundinho perfeito de um subúrbio dos EUA. Uma hora, a personagem de Kate Winslet (que está sensacional no filme, diga-se de passagem) decide que aquela não era a vida planejada e que o certo seria deixar aquilo tudo para trás e mudar para Paris (emblemático, não?). Seu marido aceita a propsota quando ela diz que ela trabalharia como secretária em uma agência internacional e manteria a casa enquanto ele teria tempo para pensar e se dedicar no que realmente gosta. (Como eu disse, ela acreditava que ele tinha um potencial).
        Essa decisão deles choca todos que estão a sua volta, exceto um personagem que supostamente seria "louco" e entende que aquilo que eles estão fazendo está certo. Deixar para trás a mediocridade e a hipocrisia em que viviam. Hipocrisia essa representada por um casal de "amigos", que ao saberem da notícia ficam com tanta inveja que a mulher chega a chorar.
        No entanto, o "sonho" deles acaba quando Frank (Leonardo DiCaprio, que não consegue me convencer como ator) recebe uma promoção no emprego e começa a pensar que talvez aquela vidinha que ele tinha alí já era suficiente. Tinha seu carro, sua bela esposa, seus filhos, sua casinha nos subúrbios, sua amante para comer a qualquer hora...Ao contrário do que sua esposa pensava, ele não era uma pessoa que iria deixar essa vida confortável material por uma vida onde iria se satisfazer intelectualmente, mas de situação financeira duvidosa. Ou seja, "Foi Apenas um Sonho" (Putz, que péssimo título em português!!!)
        Enfim, Revolutionary Road é ALTAMENTE recomendado....e, para quem não viu Beleza Americana, fica a dica também!

PS1:
Ah! Só algumas considerações sobre as atuações:
Kate Winslet: Linda, ótima atriz, merecedora do Oscar (que ela ganhou por O Leitor, e não por esse)
Leonardo DiCaprio: Melhorou muito ao longo do anos, é claro...mas falta alguma coisa (Será implicância pessoal?)

PS2:
Fui entregar o filme e a menina da locadora perguntou se eu tinha gostado do filme.
Eu disse "Claro! Adorei...muito bom o filme!"
E ela me disse que eu fui a primeira pessoa que alugou e que gostou do filme. Que todo mundo devolvia falando mal. hahahaha
Eu queria acreditar que as pessoas não gostaram pq analisaram e discordaram do filme....mas infelizmente não é isso, e é sobre isso que o filme fala.

terça-feira, 21 de julho de 2009

15 filmes em atraso


Caceta, como eu consegui acumular filmes para ver! Estou com 15 filmes atrasados para ver....preciso 'tirar esse atraso' logo!

Zé do Caixão:
Delírios de um Anormal
Finis Homini
O Estranho Mundo do Zé do Caixão

Coleção Sabata:
Sabata, O Justiceiro
Adiós, Sabata
O Retorno de Sabata

Polanski:
Repulsa Ao Sexo

Fellini:
Otto Mezzo

Cohen Brothers:
Fargo

Akira Kurosawa:
Os Sete Samurais

David Lynch:
Veludo Azul

Vittoria de Sica:
Ladrões de Bicicleta

E de quebra:
Entre os Muros da Escola
My Fair Lady.


sábado, 18 de julho de 2009

Voando com a Donzela



Ontem chegou meu DVD do Flight 666, documentário que mostra a turnê Somewhere Back In Tour do Iron Maiden.
O filme foi dirigido por Sam Dunn, que já havia feito dois documentários sobre o metal, com destaque para "Global Metal", onde o diretor mostra as variações do metal passando por lugares onde não esperamos encontrar um público que ouça Iron Maiden ou Slayer.
Mas, voltando ao Flight 666, o filme começa mostrando a ousadia da banda, em fazer uma turnês com seu próprio avião e tocando em lugares pouco comuns, como India, Colômbia, Costa Rica, etc...lugares que só foram possívei de visitar graças a idéia da banda de levar banda + crew + equipamentos todos no mesmo avião, o Ed Force 1 (que é pilotado pelo próprio Bruce Dickinson).
São 45 dias no ar com a maior banda de metal de todos os tempos. O primeiro show da turnê, em Mumbai, Índia, é também o primeiro show de uma grande banda de metal no país. O público indiano aguardava ansioso pela chegada da donzela e a banda foi recebida com uma festa enorme. Festa que se repetiu em todos os outros lugares por onde a tour passou. Depois do show na India, a banda passa por Australia, Japão, Eua, Canada, Costa Rica, Colômbia e, é claro, o Brasil. No show em São Paulo a banda tocou no estádio do CAMPEÃO DO SÉCULO (a.k.a S.E. Palmeiras).
O mais impressionante, mais do que ver a disposição de uma banda que seus integrantes não tem nenhum com menos de 50 anos, é ver como em qualquer lugar que o Maiden passa consegue lotar um show. Seja um ginásio para 5 mil pessoas ou até um estádio para 60 mil pessoas. Mas pq isso é tão importante? Pq o Maiden é uma banda que consegue isso sem apoio da mídia. Sem grande publicidade. Quando o Maiden anuncia um show no Brasil, por exemplo, a mídia não fica te bombardeando meses antes como se aquela fosse a maior banda do mundo (como é o caso do U2). Então, o Maiden consegue lotar os seus show com fãs de verdade, que vão lá e sabem cantar todas as músicas. Que realmente se identificam com a banda. Não com pessoas que estão lá graças ao enorme anúncio que fizeram. Que estão lá pra falar

"Cara, fui no show do U2....nossa! Era meu Sonho!!!"
"Sério??? qual seu disco favorito do U2???"
"Ah! gosto de uma coletânea que tem lá em casa....que tem aquela (a pessoa começa a cantar horrivelmente) "Uivi or uidautiuuuuuu"

(Ah! Nada contra o U2...de verdade. Até gosto deles, mas é só para dar o exemplo da diferença entra públicos)

E como o Maiden consegue fazer com que depois de muitos anos seus shows continuem lotados? Simples. Além de manter a qualidade no som, o Iron Maiden é uma banda que tem algo que poucas bandas tem: Respeito com o público e profissionalismo.
Nunca vi uma banda que sabe respeitar tanto seu público como o Maiden. Você vai ao show da Donzela e sabe que nenhum integrante vai deixar de tocar pq ficou bebâdo na hroa do show. Não vai ouvir o Bruce falando "Obrigado, Bogotá!!!" enquanto ele estiver em Caracas.
Esse respeito e profissionalismo da banda garante a quem vai a um show do Maiden que o seu dinheiro foi bem pago. (Claro que as vezes a organização peca, como foi no último show em São Paulo, em Interlagos...Onde foi uma lamaçal satânico após um dia todo de chuva)

Flight 666 é pra ouvir com som no talo e bangeando.



UP THE FUCKING IRONS!!!!!!!!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

1969: Uma odisséia no espaço

No dia 16 de julho de 1969 o mundo assistia, espantado, a missão americana Apollo 11 chegando à lua. Pois é, foi há 40 anos r. 40 anos da farsa americana em resposta à missão russa de que enviou em 1961 o astronauta Yuri Gagarin ao espaço, e proferiu a famosa fase "A Terra é azul, mas não há Deus..." (Geralmente cortada somente para "A terra é azul"). Agora, você pergunta: Pq "farsa"?
E eu te respondo:
1 - Primeiro pq eu quero ser polêmico...hehehe
2 - Pq, óbviamente, existem teorias conspiratórias que "comprovam" que o homem não foi à lua coisíssima nenhuma. Você pode encontrá-las aqui: http://www.afraudedoseculo.com.br/
Eu, como adoro uma conspiração, gosto de duvidar dessa idéia do homem ter ido à lua. Parece uma simples resposta política ao progresso tecnológico atingido pela URRS. Mas, como não sou especialista no assunto, não vou defender aqui com unhas e dentes. Leia o site e tirem suas conclusões (e depois leiam um rebatendo as "comprovações" do site, afinal, vc não tira conclusão vendo um só lado) Uma das conspirações que giram em torno dessa história é que a "ida" do homem à lua, teria sido um filme dirigido por nada menos que o maior diretor de todos os tempos: Stanley Kubrick.
Diz a lenda que Kubrick teria sido convocado para fazer o filme após o sucesso do seu maior clássico, que fora lançado um ano antes: 2001: Uma Odisséia no Espaço. Kubrick, puto da vida por ter sido obrigado (segundo a lenda, ameaçaram sua família e etc) teria deixado várias "pistas" provando a farsa do filme. E depois disso, teria ido à Inglaterra, onde morou o resto da sua vida. Isso é um erro na teoria conspiratória, pois quando fez Lolita, Kubrick já morava na Inglaterra. Mas, vamos falar do filme 2001. Esse sim é realmente importante...bem mais que a suposta ida à lua. Pensa bem....o homem foi a lua, e dái? Há! Antes de falar do 2001, o próprio Kubrick brinca com isso no seu filme posterior: Laranja Mecânica. Na cena em que Alex e seus Droogs estão espancando um mendigo, há um diálogo que é mais ou menos assim:

- Vá em frente! Me matem! Eu não quero mais viver nesse mundo podre!
- Oh...e o que é tão podre no mundo? (Aí o velho fala algumas coisas e...)
- Homem na lua? Com tantos problemas que temos aqui na terra!

Então. O 2001...bem. O que dizer? É um filme perfeito. Da primeira à última cena. Simplesmente.
O filme mostra a evolução da espécie humana, e para isso, Kubrick nos leva há milhões de anos atrás e mostra nossos tatatatatatatatatatatata(x39002930299003920)ravós descobrindo que, com um pedaço de osso, ele teria uma arma que o faria dominar os outros animais. Que lhe dava poder. Que lhe dava força! Vai homem!!!!
Aí eles matam as pobres capivaras e se deliciam com aquela carne suculenta (e graças a isso, temos um cérebro desenvolvido. Que bom que alguém teve a idéia de comer carne, né?)
Kubrick então salta uma eternidade e, genialmente, liga a cena de um osso caindo à cena de uma nave. Com a valsa de Strauss (aquela famosa tana na na na. Pam pam! pam pam!) mostra as poderosas ferramentes que os tatatatatatatatatatatata(x39002930299003920)netos daqueles macacos deselvolveram.
Umas das primeiras cenas, Kubrick mostra um astronauta dormindo. Sua caneta (sua ferramenta) flutua livremente pelo ar. O homem, no espaço, perde o controle de suas ferramentas. Perde o controle daquilo que demorou tanto para desenvolver aqui na terra. O homem, no espaço, é um primata. Assim como os aqueles nossos tatata....os macacos lá.
Na mesma cena, uma mulher vem andando em direção à esse astronauta. Seu andar é desengonçado.
No espaço, nem andar o homem sabe. Voltamos a ser primatas.
No decorrer do filme, uma missão é mandada para júpiter (se não me engano) em uma nave que é controlada por um super-computador, o glorioso e infâme HAL 9000. (HAL = as letras anteriores à IBM). HAL começa a ficar egocêntrico e ver os humanos da missão como um empecilho para que ele possa realizar a missão para qual foi construído e decide então se livrar dos astronautas. Contudo, HAL não contava com a audácia e versatilidade dos velhos macacos....e nisso vai o filme. Que é uma grande questão filosófica sobre o que somos e onde queremos chegar.
Ah! tem o monolito também....mas isso é outra história e cada um tem sua teoria sobre ele. Assista o filme e tire a sua!

Acho esse diálogo sensacional:
Dave Bowman: Hello, HAL. Do you read me, HAL?
HAL: Affirmative, Dave. I read you.
Dave Bowman: Open the pod bay doors, HAL.
HAL: I'm sorry, Dave. I'm afraid I can't do that.
Dave Bowman: What's the problem?
HAL: I think you know what the problem is just as well as I do.
Dave Bowman: What are you talking about, HAL?
HAL: This mission is too important for me to allow you to jeopardize it.
Dave Bowman: I don't know what you're talking about, HAL.
HAL: I know that you and Frank were planning to disconnect me, and I'm afraid that's something I cannot allow to happen.
Dave Bowman: Where the hell'd you get that idea, HAL?
HAL: Dave, although you took very thorough precautions in the pod against my hearing you, I could see your lips move.
Dave Bowman: Alright, HAL. I'll go in through the emergency airlock.
HAL: Without your space helmet, Dave, you're going to find that rather difficult.
Dave Bowman: HAL, I won't argue with you anymore. Open the doors.
HAL: Dave, this conversation can serve no purpose anymore. Goodbye

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ingmar Bergman - 14 de julho / 30 de julho


Esse post está 1 dia atrasado. Deveria ter sido postado ontem, dia 14 de julho, pois nesse dia o diretor sueco Ingmar Bergman estaria completando 91
anos caso estivesse vivo. O diretor morreu em 2007, aos 89 anos, após
completar uma respeitável filmografia de mais de 50 filmes.
Infelizmente eu conheci o trabalho dele há pouco tempo, e ainda não tive
oportunidade de ver muitos de seus filmes (afinal, não é fácil encontrar um
filme dele por aí por 12,90...e também pq os dvds lançados estão em
coleções caras para caralho de preços poucos acessíveis). Mas, tive uma
feliz oportunidade de assistir no cinema um dos filmes que está alí na
minha listinha de filmes favoritos: O Sétimo Selo (Det sjunde inseglet -
1957) .
O HSBC fez algumas sessões especiais do diretor no ano passado, e ver O
Sétimo Selo na telona foi pura emoção. Provavelmente role alguma coisa esse
mês, já que julho é não só o mês de nascimento, mas também o da morte de
Bergman.
A trama do Sétimo Selo começa quando um cavaleiro da era medieval recebe
uma visita da morte, avisando-lhe que sua hora havia chegado. O cavaleiro,
sentindo que ainda não estava pronto para ir, pede mais um tempo para morte
e para isso, a desafia para uma partida de xadrez. Durante essa partida de
Xadrez, o cavaleiro busca respostas sobre a vida e a morte. Sobre sua
existência e sobre a existência de Deus.
É realmente bonita a forma que Bergman coloca essa questão de vida x fé x
morte. O homem que passou pela transição do período medieval para a idade
moderna, se viu de uma situação onde tinha a Igreja como detentora de todo
conhecimento, que começa a ser questionado com quebra de dogmas,
protestantismos, aquela coisa toda. Aí o homem comum se via em uma situação
onde fala "E agora?". Todas suas crenças colocadas a prova e todas suas
certezas já não eram tão certas.
Ah! Isso me lembrou uma música do Iron Maiden....! Ok, não vou colocar a
música toda aqui (se bem que eu queria), mas essa parte resume bem esse
questionamento entre vida x morte x fé:

"Tears flow, but why am I crying? After all, I'm not afraid of
dying...don't I believe that there never is an end?" (Lágrimas correm, mas
pq eu estou chorando? Afinal, eu não tenho medo de morrer....eu não
acredito na vida eterna?) - Hallowed Be Thy Name


Enfim....gosto muito desse tema, e junto à perfeição do filme, fizeram com
que ele entrasse na minha lista.

Outro filme do Bergman que também vale a pena ser comentado é
Persona....mas vou deixar pra escrever sobre esse outro dia

Harry Potter - Enigma do principe alguma coisa...

Acabei de chegar do cinema e estava aqui pensando...posto ou não posto...mas como o Vitor já colocou um video da Scarlett Johanson...posso falar sobre o que eu quiser aqui.
Graças a um amigo fui ver a premiere da premiere de Harry Potter - ainda bem que não tive que sentar do lado daquelas criancinhas, ou não tão criancinhas assim, vestidas de HP.
Olha, vou falar que fiquei surpresa...o filme é bem melhor do que imaginava. Parece que trocaram de diretor para mostrar a fase mais adulta dos personagens. E foi uma boa coisa, o filme ficou mais interessante, escuro e tenso.
Lóooogico que tem aqueles momentos totalmente mela-cueca, mas o filme cumpre muito bem o papel de entreter.



segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dia do Róqui!


Hoje, 13 de julho, é dia mundial do Rock! Hell yeah, rock n' roll!
Cinema e Rock é uma combinação que dá certo....quase sempre! Então, vamos aqui colocar alguns filmes que deram certo com essa combinação e outros que são pura tristeza.
Ah! Mas primeiro....você sabe o porquê de 13/07 ser Dia Mundial do Rock?
No dia 13/07/85, o cantor Bob Geldof organizou o Live Aid, que reuniu bandas como U2, Queen, The Who, Sir. Paul McCartney e etc....O festival teve como alvo ajudar famílias famintas na África e foi transmitido para o mundo todo.
Falando em Bob Geldof, isso nos leva ao nosso primeiro filme:

1 - The Wall - Opera-Rock do Pink Floyd, em que Bob Geldof interpreta o cantor/ditador Pink. Filme dirigido por Alan Parker (Mississippi em Chamas / A Vida de David Gale). Mesmo para quem não gosta muito do Pink Floyd, continua sendo um filmaço.

2 - Quase Famosos - Meu favorito. Na minha opinião, o filme que melhor mostra a combinação Rock+Cinema. O filme conta a história de William Miller, um garoto de 15 anos que sai em turnê com a banda Stillwater. O filme é na verdade autobiográfico. O diretor Cameron Crowe passou por uma experiência semelhante à do protagonista, saindo em turnê com bandas como Led Zeppelin e escrevendo para a revista Rolling Stone.

3 - The Wonders - Comédia divertida, que mostra a história de uma banda aspirante ao sucesso que consegue emplacar um hit e fica conhecida somente por essa música. Aposto que você já saiu cantando That Thing You Do por aí, pois realmente é uma música grudenta.

4 - Across the Universe - Musical ambientado nos anos 60/70 - Vietnã, drogas, amor livre...aquela putaria toda e tudo embalado por músicas dos Beatles. O filme é perfeito...assistir Across the Universe é como ouvir seu disco favorito, é um filme que você pode assistir 300 vezes e não fica cansativo.

5 - Escola de Rock - Bom, é um filme bobo...sim. Mas é legal pra caramba, e eu gosto muito do Jack Black, tenho que admitir...

6 - Alta Fidelidade - Não é exatamente um filme Rock n' Roll, mas não fica longe disso. Tem na trilha sonora nada menos que Elvis Costello e Bruce Springsteen (que faz uma pontinha no filme)

7 - Airheas - Eu vi esse filme umas duas vezes, e as duas em alguma sessão do Intercine de madrugada. É hilário...uma banda amadora (formada por Adam Sandler, Brendan Fraser e Steve Buscemi) que invade uma rádio e faz os funcionários de refém para que sua fita demo seja tocada.

8 - Johnny & June - (Ou Walk The Line, que é um título bem melhor). História do Johnny Cash, que está muito bem interpretado pelo Joaquim Phoenix. O interessante é que o Joaquim Phoenix cantou no filme e não decepcionou....e não decepcionar tentando cantar igual o velho Cash é difícil!

9 - Tommy - Opera Rock do The Who que conta a história di menino surdo/cego/mudo que vira campeão do Pinball. E disso vira um novo messias. Simplesmente fodástico. Esse filme destrói tudo.

10 - Quadrophenia - Mais The Who. A história dos Mods x Rockers...em que um jovem dedica sua vida a ser um Mod e no final descobre que é o único do seu grupo que foi fiel ao "movimento".

Bom, existe mais um monte de filmes que eu colocaria aqui entre os bons, como: Yellow Submarine, A Hard Day's Night, The Doors, Imagine, etc...

Mas agora, vamos aos filmes que eu não recomendo:

- 1 - Chapter 23 - O filme sobre a vida de Marck Chapman, assassino de John Lennon não chega a ser ruim, mas também não chega a ser bom. Apesar do esforço do Jared Leto para o papel, a escolha não parece ter sido boa. Ok que o rapaz engordou 30 kg para fazer o personagem, mas simplesmente não ficou bom...e além disso o filme não se desenvolve bem...sei lá, falta alguma coisa

- 2 - Last Days - Eu gosto muito dos filmes dos Gus Van Sant, mas esse é intratável...e não é pelo ritmo lento, quase parando do filme, não. Eu até concordo que para retratar a morbidez dos últimos dias do Kurt Cobain, o filme tem um ritmo ideal, mas o filme chega a ficar chato e enfadonho. Até vale a pena dar uma conferida....e ver o final, se você estiver acordado

- 3 - Rockstar - Esse sim eu totalmente recomendo não assistir. É pura vergonha alheia. O filme mostra a trajetória de uma banda de Hard Rock farofa, o que já é horrível (bandas como Poison, Motley Crue, etc) e tem nada menos que nosso amigo Marky Mark Whalberg como protagonista. Nada com o Mark Whalberg no papel principal pode ser bom.

Bom, esses são alguns filmes que indico (ou não) para comemorar essa segunda-feira de dia do Roque.

sábado, 11 de julho de 2009

Reunindo forças...

...para terminar de assistir Dr. Jivago.

Lá vou eu!!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Adeus, mito...




Esse blog começou alguns dias após a morte de Michael Jackson. Então eu pensei que não fazia sentido escrever sobre algo que todo mundo estava escrevendo. Mas, acompanhando hoje o Showneral, decidi escrever aqui como um adeus ao "rei do pop".
Primeiro, seria hipocrisia minha falar que sou um fã incondicional do Jacko e etc. Não sou. Mas respeito muito o trabalho dele. O cara foi simplesmente genial no que fez e, independente da sua vida pessoal, seu legado musical se eternizou e isso é o que importa para um grande artista.
Cinematograficamente, poderíamos falar sobre o Moonwalker (filme de 1988 estrelado por Michael ), mas eu lembro muito pouco desse filme, pois vi quando era criança. Minha maior lembrança do Moonwalker é, na verdade, o jogo do Mega Drive do filme (que tocava Smooth Criminal sem parar de trilha sonora. Sensacional)
Agora, o que vale a pena ser dito cinematograficamente sobre o Michael são seus videoclips. O cara não era nada bobo na hora de escolher com quem trabalhar nos videoclips e por esse motivo sempre mandava coisa boa.
Lembrando só de alguns nomes do cinema com quem Michael trabalhou nos seus clips.
1 - Thriller - Dirigido por John Landis (de Blues Brothers), o clip tem um enredo, coisa incomum para videoclips da época. Além de contar com vídeo e música sensacionais, há no final a maléfica risada de ninguém menos que Vicente Price
2 - Black Or White - Também dirigido por John Landis. Quem não se lembra da cena do Macaulay Culkin mandando seu pai pro quinto dos infernos com um "tchaaaaannnn" na guitarra? E a cena em que várias etnias são mostradas, mudando o rosto de várias pessoas. Puta video!
3 - You Rock My World - Esse video é da tentativa da volta do Jacko ao sucesso, já em 2001 (se não me engano). Tem no elenco Chris Rock e Michael Madsen e uma breve aparição (já suficiente para fazer qualquer fã de cinema feliz) de Marlon Brando.
4 - They Don't Care About Us - Filmado no Brazil e dirigido por Mr. Spike Lee, que negociou diretamente com traficantes das favelas do Rio para realizar as gravações. Vai falar que você não viu esse clip no fantástico??? "Michael, eles não ligam pra nóis!!!" hahaha
5 - Bad - Meu favorito e dirigido por um dos meus diretores favoritos: Martin Scorsese.

Saquem o vídeo:


RUSBÉ????? (Who's bad?)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sob a Névoa do Arrependimento


Faleceu ontem o Sr. Robert McNamara. Um senhorzinho de 93 anos que tinha muita história para contar. Esse homem já foi um dos homens mais poderosos do mundo. Teve cargos "pouco" importantes como secretário de defesa dos EUA de 61 - 68 (nada menos que o período da Guerra do Vietnã) e foi presidente do Banco Mundial de 68 - 81.
O que ele tem a ver com nosso blog? Assistam o documentário "Sob a Névoa da Guerra" ( The Fog of War: Eleven Lessons from the Life of Robert S. McNamara).
O documentário é, ao meu ver, quase que um pedido de desculpas de um velinho arrependido pela conduta levada na política dos EUA durante a Guerra do Vietnã. Arrependimento talvez por ter aceito tal cargo, que implicaria no segundo cargo mais importante do sempre beligerante EUA, respondendo apenas ao presidente. Porém, fica claro durante as 20hrs de conversa, que ele não deixa de ter na cabeça que fez o que deveria ter sido feito. É quase como "Pô galera, foi mal...mesmo! Mas eu tava lá, e sabe como é? Tudo pelo bem da nação"  tive que fazer e tals...".

No mais, o documentário é muito bem editado e os assuntos muito bem expostos. O filme é dividido em 11 "lições" que  McNamara usa para dar seu ponto de vista da tão famigerada, discutida, cinematografada Guerra do Vietnã. A conversa entre entrevistador / entrevistado é muito franca e esse é o ponto forte do filme.
As onze lições exposta no filme:

1 - Sinta empatia pelo inimigo.
2 - Racionalidade não irá nos salvar.
3 - Existe algo superior a uma pessoa.
4 - Maximize a eficiência.
5 - Proporcionalidade deve ser uma meta da guerra.
6 - Consiga a informação.
7 - Acreditar e ver, os dois podem falhar.
8 - Esteja preparado para reanalizar seu pensamento.
9 - Para fazer o bem, você pode ter que fazer o mal.
10 - Nunca diga nunca..
11 - Você não pode mudar a natureza humana.

Portanto, o filme Sob a Névoa da Guerra é recomendadíssimo para quem tem interesse em história, política, guerras, Vietnã....etc.


Ps: O pior é concluir que as coisas poderiam ter sido diferentes.

Texto escrito por Vitor & Vivian


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Posters com Lego

Pena que a Lego não é da Estrela, hunf...

 

 

 

 

 

Luke Potter

Já que meu outro post ficou muito sério..vai um mais sossegado


Nasce uma lenda...


No dia 6 de julho de 1946 nasceu em Nova Iorque a lenda Stallone.
Tá. Pode falar. Pode zuar.
O cara é foda, não adianta negar...ele fez Rocky, porra!!!!

Parabéns Sly!!!!!

Cinema + RI

Neste meu primeiro post achei legal falar sobre uma das maravilhas da sétitma arte, o filme Nossa Música de Jean-Luc Godard, que traduz como ninguém a dicotomia que nós internacionalistas vivemos – pelo menos estes que escrevem neste blog – o cinema + RI.
Não escolhi Godard para começar este blog apenas por ele ser um ícone hype do cinema, mas pelas questões discutidas entre o Céu e o Inferno.
Quanto ao cinema, ele reconhece as limitações da imagem, mas que busca ir além através da mensagem. – Em relação a ver, diz-se aos outros: olhe lá! Quanto a imaginar, recomenda-se: feche os olhos!
Também toca num assunto exaustivamente estudado por nós nos 4 anos de facu, os Conflitos Sociais. No purgatório, ele mostra Sarajevo, na ex- Iuguslávia destruída pela Guerra Civil e uma entrevista de uma jornalista israelense com um poeta palestino.
A cereja do bolo é o Inferno com suas imagens distorcidas, por mais horrendo isso possa parecer já que se tratam de imagens de guerra.
Bom, quem já assistiu me conte o que achou. Ainda estou digerindo tanta informação!!

POST INAUGURAL

OK, ESSE ERA PRA SER SUPOSTAMENTE O POST INAUGURAL. NÃO É, JÁ QUE EU SOU APRESSÃO E ESCREVI DUAS VEZES ANTES DA MINHA COMPARSA. ENTÃO, POR FAVOR, CONSIDEREM ESSE COMO O POST INAUGURAL, RIGHT?
ELE SERÁ ESCRITO À QUATRO MÃOS (ATÉ PQ NÓS ESTAMOS DIGITANDO).
Começamos esse blog após perceber que quase toda nossa conversa terminava com um comentário em algum filme. Percebendo essa paixão em comum, decidimos que escrever e comaprtilhar idéias sobre esse assunto seria realmente legal e a melhor forma de fazer isso é mesmo em um blog.
Eu, Vitor, me lembro quando comecei a gostar de cinema. Foi assistindo Forrest Gump (que sim, ainda é um dos meus filmes favoritos). Foi uma grande transição para mim...passei de desenhos da Disney para um filme com uma história, legendado (sim, um filme legendado!!!)...foi marcante. Lembro das noites e noites assistindo clássicos no Intercine e a paixão pela sétima arte foi inevitável. E, como tudo que você gosta, quer saber mais e mais sobre o assunto e consegue sair do mundo EUA como cinema, descobre que há cinema também na Europa, na Ásia e até mesmo no Brasil! haha
Então, esse é o real motivo de eu estar aqui hoje escrevendo sobre o assunto.
Passo a palavra para minha companheira de blog. you go, Vivi.

Demorei mais cheguei!

Pois é Vi, o que começa como um passa-tempo qualquer acaba virando parte da nossa vida. O primeiro filme que eu vi inteiro foi Vingador do Futuro quando eu tinha uns 4 anos – um pouco inapropriado para minha idade, né – mas tudo tem que começar em algum lugar...hehehe...Fui apaixonada por Titanic (melhor ainda, pelo Leonardo DiCaprio) quando eu era adolescente, mas graças a deus, meu gosto por cinema foi melhorando com o passar dos anos. E como você bem disse, com o passar do tempo, você percebe de que há filmes ótimos em outras partes do globo.

Então, te convidamos a abrir uma cerveja e sentar nesta mesa para batermos um papo sobre aquilo que nos tira da rotina e a vida ficar mais bonita: o Cinema.

sábado, 4 de julho de 2009

Um breve post para admiração:



Juro que eu poderia ficar vendo isso um dia inteiro.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

La marseillaise, quando cantada por várias pessoas, me emociona...haha

É sério. Todo mundo acha idiota quando eu falo isso, mas toda vez que eu ouço o hino da França cantado em algum filme, por várias pessoas, fico emocionado. Acho que não deve existir um hino mais bonito do que o Francês....não, provavelmente não.
Aí você pode estar se perguntando:
"Mas que raios de filme em que isso acontece?"
Bom, tem a memorável cena de Casablanca (para mim é de longe a melhor cena do filme. Melhor que o final do avião, melhor que quando toca "As time goes by" e etc) em que os alemães tão cantando no bar e os franceses puxam o hino, cantando com lágrimas nos olhos.
Porra, cena linda demais:



Outro é o Fuga para Vitóra. Sim, o famigerado "filme do Pelé" que o Chaves queria ver. Todo mundo tira um sarro desse filme ao ver o elenco que conta com nada menos que Stallone, Pelé e Michael Caine.
Bom, eu particularmente gosto do Stallone só pelo Rocky. Um cara que fez Rocky pra mim pode fazer a merda que for depois que ainda tá valendo. Mas o que pode ter de errado que um filme que além de ter La Marseillaise cantada por várias pessoas ainda tem o Stallone como goleiro de um time de futebol e o Pelé falando inglês???

"Ai du dis, dis, dis and gol! izi!" - (I do this, this, this and goal, easy!, em tradução livre)

Sério, assistam esse filme:


Se alguém souber de algum outro em que o Hino francês é cantado em coro, me avise!